sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ATIVIDADE 2

Apresento mais uma atividade do curso, foi muito interessante, pois tivemos que passar uma mensagem através de "Carta Enigmática" e tentar descobrir as mensagens das minhas colegas de curso, não foi fácil decifrar mas foi desafiadora.


A COMUNICAÇÃO E AS TECNOLOGIAS

Tecnologias de apoio

As tecnologias de apoio são qualquer utensílio, peça de equipamento ou sistema adquiridos, que depois são modificados ou adaptados ao utilizador, cuja finalidade é aumentar, manter ou melhorar a capacidade funcional da pessoa com deficiência. Representam um contributo inestimável no campo da habilitação e educação, com especial incidência nas áreas do desenvolvimento cognitivo, psicomotor, meio aumentativo e/ou alternativo de comunicação e ainda como meio facilitador da realização de uma tarefa. São, por vezes, a única alternativa desta população para poderem interagir com o meio, possibilitando-lhe um verdadeiro acesso à educação, lazer, etc.

A proposta de atuação do TO é possibilitar às crianças, através da estimulação, treino e adaptações, o desenvolvimento de habilidades funcionais preparando-os para a atuação e desempenho mais adequados nas suas actividades de auto-cuidados, na atividade de brincar e nas atividades ocupacionais. Nas pessoas com dificuldades comunicativas é também papel do TO estabelecer uma possibilidade de retorno ao ato comunicativo, recorrendo a SAAC.
SAAC são recursos especiais que podem proporcionar a possibilidades de comunicação e interação através de dispositivos de mensagem simples e múltiplas, com digitalização de voz, sistemas gráficos, utilizando pranchas de comunicação, comunicadores de diversos tipos, e até computadores com software que permita a construção de quadros de comunicação e digitalização de voz.

Têm como objetivo compensar e facilitar limitações expressivas ou desordens na compreensão da linguagem, podem ser úteis para pessoas com limitações na comunicação gestual, oral e/ou escrita. (Panham HMS, 2001).

A comunicação classifica-se em:
  • Suplementar: quando o indivíduo utiliza um outro meio de comunicação para compensar limitações que apresente na fala, sem substitui-la totalmente.


  • Alternativa: quando o individuo utiliza outro meio de comunicação em vez da fala, devido à impossibilidade de articular ou produzir sons adequadamente.

Sistemas PCS: é um sistema gráfico-visual composto por símbolos pictográficos, ou seja, relacionados ao desenho das figuras que representam, sendo por isso mais apropriado para casos em que é esperado um nível simples de linguagem expressiva, vocabulário limitado e estruturas de frases curtas. Podem ser utilizados juntamente com fotos, desenhos próprios, figuras de revistas, etc. A prancha é adequada ao usuário de acordo com a sua personalidade. (Finnie, NR., 2000)(Lima, C & Ferreira, L., 2004)

Sistema PECS (Picture Exchange Communication System): Este sistema utiliza cartões contendo fotos ou logotipos de coisas relevantes para a criança. Fomentando a comunicação, a resolução de problemas (pedir ajuda), a descriminação de figuras e a estruturação de frases. Pode-se iniciar com coisas que a criança gosta de comer e ensiná-la a utilizar os cartões como objeto de troca pelo que deseja.


(Parte do texto retirado do Blog: http://conheceroautismo.blogspot.com/ do
Grupo Tutorial 4 do 2º Ano da Licenciatura de Terapia Ocupacional, da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto
Ana Pereira, Ana Sousa, Ana Vieira, Andreia Silva, Elsa Teixeira, Francisca Dias, Iracema Silva, Marta Melo, Patrícia Leão, Paulo Gouveia, Sara Silva)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

ATIVIDADE 1

Após a realização de várias atividades envolvendo a Tecnologia Assistiva no "Curso de Formação Continuada de Professores em Tecnologia de Informação e Comunicação Acessíveis", fui me deparando com recursos desconhecidos e maravilhosos que ajudam as PNEEs a desfrutarem destes equipamentos tecnológicos. Escolhi o DOSVOX por ser um sistema que oferece aos portadores com deficiência visual usarem o computador de maneira fácil e eficiente. (Estas informações foram retiradas: http://caec.nce.ufrj.br/dosvox/dvnasoci.html)
O SISTEMA DOSVOX
O Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, situado no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, criou o sistema DOSVOX, destinado a auxiliar os deficientes visuais a usar o computador, executando tarefas como edição de textos (com impressão comum ou Braille) leitura/audição de textos anteriormente transcritos, utilização de ferramentas de produtividade faladas (calculadora, agenda, etc), além de diversos jogos. O sistema fala através de um sintetizador de som de baixo custo, que é acoplado a um microcomputador tipo IBM-PC.
O sistema DOSVOX evoluiu a partir do trabalho de
Marcelo Pimentel, estudante de informática totalmente cego, e que desenvolveu o editor de textos do sistema. Marcelo é hoje programador do NCE, onde trabalha sob orientação acadêmica do prof. Antonio Borges, responsável pela coordenação do projeto DOSVOX.
São diversas as chaves que provocaram um sucesso extraordinário deste projeto, que hoje é utilizado por mais de 500 cegos de todo Brasil:
. custo muito baixo - o sistema foi industrializado e hoje é vendido por menos de 100 dólares.
. a tecnologia de produção é muito simples, e viável para as indústrias nacionais
. o sistema fala e lê em português
. o diálogo homem-máquina é feito de forma simples, removendo-se ao máximo os jargões do "computês".
. o sistema obedece às restrições e características da maioria das pessoas cegas leigas.
. o sistema utiliza padrões internacionais de computação, e assim, o DOSVOX pode ser lido e ler dados e textos gerados por programas e sistemas de uso comum em informática.
O projeto tem um grande impacto social pelo benefício que ele traz aos deficientes visuais, abrindo novas perspectivas de trabalho e de comunicação. O projeto é resultado do esforço de muitas pessoas, entre as quais se destacam o Eng. Diogo Fujio Takano, projetista do sintetizador de custo baixo e o analista Orlando José Rodrigues Alves (in memoriam) desenvolvedor de grande parte do sistema, e Luis Candido, também cego, que foi o primeiro responsável pela distribuição do DOSVOX para o Brasil. Segundo ele, "o mundo não vai se amoldar às necessidades do cego. Ele é que tem que se adaptar às dificuldades impostas por este".
A tecnologia, portanto, existe no Brasil. A idéia, portanto, é torná-la disponível para a comunidade. O próximo bloco fala de como esta tecnologia pode ser aplicada aos diversos problemas.
Ações concretas através do sistema DOSVOX
Organizamos a seguir diversas situações em que o uso do sistema DOSVOX pode ser a chave da solução para os problemas do portador de deficiência visual. São propostas as ações para soluções dessas situações.
a) formação da criança e jovem deficiente visual
A formacao da crianca e jovem cego e' muito prejudicada por falta de acesso a recursos, tecnologia e cultura. É até possível colocar um cego numa classe comum de escola, porém os livros são todos impressos em papel. Nessas circunstâncias, o aluno pode utilizar a tecnologia Braille para copiar e fazer seus trabalhos escolares, mas isso esbarra em pontos chaves:
. raríssimos professores sabem Braille
. sem o apoio de pessoas voluntárias (por exemplo a própria família) que se disponham a ler os livros impressos comuns, o cego ficará restrito à informação verbal transmitida pelo professor.
Ação:
Com o uso do DOSVOX o aluno pode fazer seus trabalhos sendo facilmente compreendido pelo professor. O DOSVOX, acoplado a um aparelho de "scanner" e com o uso de um programa de "Optical Character Recognition" (O.C.R.) pode ler textos em papel.
Os problemas desta ação são disponibilizar o DOSVOX à comunidade estudantil, em especial os equipamentos de scanner. Isso é plenamente viável, centralizando alguns equipamentos em bibliotecas públicas, a exemplo do que é feito na Biblioteca de Curitiba.
b) dificuldade de acesso a leitura
A dificuldade de leitura, visto no item anterior, e fundamental no estudo, acompanha sempre o cego. Por exemplo, uma pessoa que tenha ficado cega, e que já tenha uma profissão, tem totalmente tolhido seu desenvolvimento profissional. O acesso a jornais impressos só é possível via uso de "ledores", termo que designa os leitores voluntários.
Ação:
Como todos os jornais, revistas e livros hoje são produzidos por computador, o disquete pode, em geral ser lido pelo DOSVOX. Um exemplo disso, é o almanaque Abril de 1995, que já vai organizar seus textos no CD-ROM, de maneira que possam ser facilmente lidos via DOSVOX, viabilizando, assim, seu acesso à comunidade deficiente visual.
Os problemas dessa ação se relacionam à dificuldade de conscientização dos editores da importância social de tal ação, pois embora a disponibilização dos textos em disquete não acarrete despesa (uma vez que os textos já são computadorizados), provavelmente também não dará lucro comercial, pois o número de exemplares vendidos será pequeno.
Obs.: Como uma primeira ação neste sentido, a equipe DOSVOX conseguiu a liberação por parte da editora IBPI do Rio de Janeiro, a cessão para impressão em Braille no Instituto Benjamin Constant de TODA biblioteca básica de computação.
c) Os deficientes visuais não tem acesso a informações basicas para convivência social
É extremamente difícil para um cego ter acesso a informações absolutamente triviais, tais como preco de mercadorias, número de telefone, cardápios, orientações do espaço público, caixa automática bancária, etc. Por outro lado, a tecnologia informática cada vez mais domina o acesso do usuário à informação.
Ação:
Prover nas soluções tecnológicas o acesso sonoro, possivelmente utilizando a tecnologia do DOSVOX, que é aberta, e que pode ser facilmente adaptada a estes equipamentos.
As dificuldades desta ação tem a ver especialmente com conscientização dos produtores de que a tecnologia existe e é viável de ser usada, e dos compradores da tecnologia que devem solicitar que tais facilidades sejam colocadas. É importante lembrar que muitas "features" dos sistemas computadorizados são meras "firulas" para atrair o usuário, e um sistema falado pode ser um elemento altamente atrativo. Qualquer microcomputador pode falar.
d) Os deficientes visuais fora das capitais do Brasil não tem acesso a nada
Virtualmente todas as ínfimas facilidades para deficientes visuais estão localizadas nas capitais. Um cego que nasça no interior é um alijado da cultura.
Ação:
Através da ação de espalhar nas bibliotecas das pequenas cidades do interior microcomputadores, que, entre outras coisas, poderiam servir para as pessoas cegas terem acesso aos disquetes gerados nas bibliotecas das capitais, se poderia levar a cultura ao cego de cidades médias do Brasil. Em especial, via telecomunicações, os disquetes das bibliotecas das grandes cidades poderiam ser transportados para as cidades menores. O DOSVOX possui suporte a telecomunicações via telefone.
As dificuldades deste processo se referem à coordenação das interações entre bibliotecas, uma vez que praticamente todas as cidades médias, hoje em dia, já estão equipando suas bibliotecas com microcomputadores. O custo do sistema DOSVOX, sendo ridiculamente baixo, não introduz uma dificuldade maior neste processo.
Um possível modelo a seguir é o que vem sendo adotado em algumas cidades do Brasil, onde pessoas cegas montam pequenas estruturas onde ensinam a tecnologia DOSVOX (entre outras) para deficientes visuais, coordenando este trabalho com as bibliotecas públicas.
e) Os deficientes visuais poderiam ser muito mais produtivos se tivessem ensino profissionalizante adaptado.
Existem uma série de atividades, que poderiam ser perfeitamente realizadas por deficientes visuais, com preparo de nível médio, com uso do computador. Alguns desses exemplos são as atividades de telemarketing, atendimento de reclamações por telefone, recepcionista, etc... Essas atividades, naturalmente exigem um treinamento, por razões óbvias.
Devido ao despreparo do cego em atividades específicas, existem muito poucos postos de trabalho disponíveis nas empresas.
Ação:
Através da tecnologia DOSVOX, muitas oportunidades de profissionalização podem surgir. Um exemplo é o da Embratel, que está promovendo a reciclagem profissional de seus telefonistas cegos, para poder colocá-los em novos pontos dentro da empresa, em que farão essencialmente o atendimento ao público utilizando telefone e computador, prestando informações e registrando no computador reclamações e pedidos feitos por usuários.
Essa profissionalização poderia ser feita tanto nas instituições destinadas a ensino de cegos, mas principalmente, nas próprias empresas, da mesma forma que é feita para funcionários comuns.
f) o uso de computador pode dar novas oportunidades a pessoal com estudo, e que fica cego.
Existem milhares de pessoas que adquirem cegueira depois de estarem formados. Causas variadas, desde doenças até acidentes, retiram do mercado de trabalho centenas de pessoas por ano. Essas pessoas, muitas vezes, tem uma importância grande na sociedade, são médicos, juízes, advogados, engenheiros, que se vêm privados de meios para produzirem.
Ação:
Viabilizar o retreinamento das pessoas que ficam cegas, ensinando-lhes durante o período de reabilitação, o que a tecnologia pode fazer em cada caso. O simples acesso à informação de que a tecnologia existe e está disponível, viabiliza no pessoal mais culto o retorno quase imediato às atividades anteriores ou a iniciativa de adaptação destas atividades às restrições impostas pela tecnologia existente. Em última análise, representa a reintegração muito mais rápida do indivíduo à sociedade.
Pelo fato de que o DOSVOX é uma tecnologia aberta, ele pode ser usado e adaptado para uso em um sem número de atividades. Um exemplo extremo, é o de músicos cegos produzindo música por computador usando programas profissionais, acionados via DOSVOX.
g) cego deveria ter acesso à "aldeia global"
As telecomunicações são uma realidade dos tempos atuais. O transporte de informações através da rede telefônica, interligada ao sistema internacional de comunicações, utilizando tecnologia de satélite, viabiliza o transporte de informações quase instantâneo a qualquer um que disponha acesso à Internet, serviço prestado pela Embratel a custo reduzido.
Para o deficiente visual, o acesso às informações via rede, viabilizaria a recepção de jornais, informações gerais, troca de mensagens, acesso às centrais de video texto, informações bancárias, etc...
Ação:
A tecnologia DOSVOX incorpora o acesso às telecomunicações através de fax-modem. O que seria desejável seria um tratamento diferenciado de tarifas para o uso do deficiente às telecomunicações. Uma instituição pública poderia centralizar o armazenamento das mensagens de correio eletrônico, e a distribuição de informações e programas destinados aos deficientes, a exemplo da RENDE, rede Nacional de Deficiente, da Universidade de São Paulo.
Através das redes públicas e de pesquisa, por exemplo, Renpac, é viável ter toda comunidade deficiente visual comunicada entre si e com o mundo, através da Internet. O custo disso é irrisório, pois o volume de informações a comunicar é compatível com o serviço que é prestado pelas BBS comerciais do país.
h) instituições tradicionais nao tem meios que facilitem o acesso à tecnologia
Ter acesso à tecnologia implica mais do que comprar computadores: o material humano é o item principal. Difundir a tecnologia para as instituições que já existem é um desafio a ser vencido, uma vez que muitas vezes a mudança para incorporar a tecnologia representa um esforço que estas não estão dispostas a fazer.
Ação:
Favorecer a instalação de equipamentos e treinamento nas instituições idôneas do país. Aí, a iniciativa privada pode ter papel importante, no sentido de, a partir do pessoal treinado nessas instituições, dar-lhes oportunidade de estágio ou emprego.
i) o cego e a universidade
Atualmente na UFRJ existem menos de 10 (dez) deficientes visuais cursando cursos de graduação e pós-graduação, tais como: Informática, Matemática, Direito, etc. A causa desse pequeno número pode ser explicada por problemas sócio-econômicos do país que atingem a população de baixa renda impossibilitando-os de ingressar nas universidades, e dos poucos recursos encontrados para a formação dessas pessoas. A dificuldade é ainda maior à medida que que o grau de especialização aumenta. Falta a eles literatura especializada, equipamentos e monitoria especial.
ação:
A universidade tem sempre sempre atuado como o centro de produção de tecnologia. As indústrias buscam suas soluções em pesquisas desenvolvidas dentro das universidades. Assim, ela tem gradativamente conseguido papel de destaque dentro da sociedade. O que se propõe agora é a utilização dessa tecnologia já produzida no auxílio aos deficientes.
Assim, o papel da universidade passa a ser não apenas o de desenvolver tecnologia, mas de desenvolver com humanidade. O auxílio ao deficiente pode ser encarado como um investimento a médio prazo, que acarretará em retorno de novas tecnologias para a própria sociedade produzida agora pelos próprios deficientes. Essas novas tecnologias podem ser reaplicadas, produzindo então um ciclo que se auto impulsiona.
j) necessidade de treinamento de pessoal de programação para difundir a tecnologia de fala aos mais variados campos.
A tecnologia de fala existe e funciona. Aplicá-la a campos específicos exige que existam programadores e analistas de sistemas com domínio dela. Embora essa tecnologia seja simples, mas é necessário um esforço de sua difusão no âmbito técnico.
Ação:
É importante promover treinamentos e publicações em que a tecnologia seja explicada para que possa, em curto espaço de tempo ser dominada pelo pessoal técnico.

DOSVOX: UMA FERRAMENTA SIMPLES E ÚTIL NA VIDA DO CEGO

O projeto DOSVOX foi criado utilizando tecnologia totalmente nacional. Tanto o software quanto o hardware são projetos originais, de complexidade baixa, e adequados às necessidades e dificuldades financeiras do Brasil.
O impacto do sistema DOSVOX sobre a comunidade cega e deficiente visual é tremendo, e pode ser facilmente avaliado pela imensa repercussão na imprensa escrita, falada e televisada. O projeto DOSVOX pode ser uma cunha que abra novos espaços a uma parte importante da população brasileira, e em especial nordestina, cujo destino forçou a uma série de limitações. Com o uso efetivo do sistema, adaptado às reais necessidades dos cegos do Brasil, esperamos dar mais um passo no sentido de tornar os deficientes visuais em elementos mais produtivos e melhor integrados à sociedade.
Entretanto, ele é apenas uma ferramenta. Para que ela possa ser efetivamente importante, é necessário o início imediato das ações que possam aplicá-la ao maior número de deficientes visuais do nosso país. E isso depende do esforço de todos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Tecnologia Assistiva


(Texto retirado do site http://www.unisc.br/universidade/estrutura_administrativa/nucleos/naac/saiba_artigo3.htm)


Informações Básicas sobre Tecnologia Assistiva

Denomina-se Tecnologia Assistiva qualquer ítem, peça de equipamento ou sistema de produtos, adquirido comercialmente ou desenvolvido artesanalmente, produzido em série, modificado ou feito sob medida, que é usado para aumentar, manter ou melhorar habilidades de pessoas com limitações funcionais, sejam físicas ou sensoriais.

CARACTERÍSTICAS:

A Tecnologia é considerada Assistiva quando é usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades, reduzindo incapacidades para a realização de atividades da vida diária e da vida prática, nos diversos domínios do cotidiano. É diferente da tecnologia reabilitadora, usada, por exemplo, para auxiliar na recuperação de movimentos diminuídos.
Instrumentos são aqueles que requerem habilidades específicas do usuário para serem utilizados, por exemplo, uma cadeira de rodas, que precisa ser conduzida pelo usuário. Equipamentos são os dispositivos que não dependem de habilidades específicas do usuário, por exemplo, óculos, sistema de assento.
A Tecnologia Assistiva pode ser comercializada em série, sob encomenda ou desenvolvida artesanalmente. Se produzida para atender um caso específico, é denominada individualizada. Muitas vezes é preciso modificar dispositivos de tecnologia assistiva adquiridos no comércio, para que se adaptem a características individuais do usuário.
Pode ser simples ou complexa, dependendo dos materiais e da tecnologia empregados.
Pode ser geral, quando é aplicada à maioria das atividades que o usuário desenvolve (como um sistema de assento, que favorece diversas habilidades do usuário), ou específica, quando é utilizada em uma única atividade (por exemplo, instrumentos para a alimentação, aparelhos auditivos).
A Tecnologia Assistiva envolve tanto o objeto, ou seja, a tecnologia concreta (o equipamento ou instrumento), quanto o conhecimento requerido no processo de avaliação, criação, escolha e prescrição, isto é, a tecnologia teórica.


PRINCIPAIS TIPOS, SEGUNDO ÁREAS DE APLICAÇÃO:

Adaptações para Atividades da Vida Diária: Dispositivos que auxiliam no desempenho de tarefas de auto-cuidado, como o banho, o preparo de alimentos, a manutenção do lar, alimentar-se, vestir-se, entre outras.

Sistemas de Comunicação Alternativa: Permitem o desenvolvimento da expressão e recepção de mensagens. Existem sistemas computadorizados e manuais. Variam de acordo com o tipo, severidade e progressão da incapacidade.

Dispositivos para Utilização de Computadores: Existem recursos para recepção e emissão de mensagens, acessos alternativos, teclados e mouses adaptados, que permitem a pessoas com incapacidades físicas operar computadores.

Unidades de Controle Ambiental: São unidades computadorizadas que permitem o controle de equipamentos eletrodomésticos, sistemas de segurança, de comunicação, de iluminação, em casa ou em outros ambientes.

Adaptações Estruturais em Ambientes Domésticos, Profissionais ou Públicos: São dispositivos que reduzem ou eliminam barreiras arquitetônicas, como por exemplo rampas, elevadores, entre outros.

Adequação da Postura Sentada: Existe um grande número de produtos que permitem montar sistemas de assento e adaptações em cadeiras de rodas individualizados. Permitem uma adequação da postura sentada que favorece a estabilidade corporal, a distribuição equilibrada da pressão na superfície da pele, o conforto, o suporte postural.

Adaptações para Déficits Visuais e Auditivos: São os ampliadores, lentes de aumento, telas aumentadas, sistemas de alerta visuais e outros.

Equipamentos para a Mobilidade: São as cadeiras de rodas e outros equipamentos de mobilidade, como andadores, bengalas, muletas, e acessórios. Ao selecionar um dispositivo de auxílio à mobilidade, este deve ser adequado à necessidade funcional do usuário, avaliando-se força, equilíbrio, coordenação, capacidades cognitivas, medidas antropométricas e postura funcional.

Adaptações em Veículos: Incluem as modificações em veículos para a direção segura, sistemas para acesso e saída do veículo, como elevadores de plataforma ou dobráveis, plataformas rotativas, plataformas sob o veículo, guindastes, tábuas de transferência, correias e barras.

Reflexão

Tecnologia na Educação Especial

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Minha instituição



Há quatro anos a pré-escola em que eu trabalho realiza o "Projeto de literatura Infantil", em que o foco principal é desenvolver o gosto pela leitura e escrita. Mas também é desenvolvida atividades de artes com atividades de confecções de brinquedos, fantoches e dramatizações e músicas referentes à história trabalhas por sala. O projeto é iniciado no mês de março e o término no final de outubro com apresentações à comunidade dos trabalhos realizados pelas crianças, feira de livros, dramatizações das histórias, apresentações de dança ou músicas, desfile e baile à fantasia. Toda a comunidade escolar é envolvida na aplicação e encerramento do projeto. segue algumas fotos dos trabalhos das professoras e alunos.